Os agrupamentos humanos que temporariamente coabitam certos ambientes, ditos corporativos tendem a presumir a existência de amizade duradoura ou, imaginariamente, permanente. As pessoas, no ambiente de trabalho ou estudo, são unidas pelo compartilhamento das dificuldades comuns e, ao mesmo tempo, separadas pela concorrência e isoladas nas dificuldades pessoais individuals. Ali são raras as manifestações individuals de solidariedade. A palavra “amigo” nem sempre corresponde a uma realidade social aparente.
Continuar lendo “Amizades Corporativas”Autor: Geraldo
Memória da Pesca Desportiva Nordestina
Documentar a história do desenvolvimento da Pesca Amadora Desportiva na Região Nordeste é uma imperiosa necessidade, para que sejam compreendidas as dificuldades de nivelamento competitivo no Brasil; é também uma forma de honrar os precursores que lutaram para colocar o Nordeste no mapa das competições nacionais, além de incentivo às novas gerações a preservarem esse legado.
PARAÍBA
Até o ano de 1980, o que se via ao longo da Costa paraibana, em termos de Pesca Amadora era uma atividade puramente de lazer, sem regras, praticada em família e entre amigos nos fins de semanas, nos chamados “piqueniques”.
Continuar lendo “Memória da Pesca Desportiva Nordestina”Alana Mariana passou por aqui
ALANA Mariana e ANANDA Iracema
Irmanadas as gêmeas desde o além,
Vieram á terra em missão para o bem,
É isso que, agora, eu conto neste poema

ANANDA já viria destinada a ficar,
Mas tinha receio da longa viagem;
Para lhe dar um pouco de coragem,
ALANA viria, apenas acompanhar
PROPINODUTO
Muitas denúncias se esparramam pelo ar,
Enquanto a força da pandemia nos assola;
A “CORRUPTOLOGIA” vira cadeira na escola,
A se tornar pré-requisito pra se governar.
Os que acusam prevaricação no executivo
Buscam provas por aqui, por ali e por acolá;
E da terra de um antigo caçador de marajá,
Renasce a fúria do “arquivador” legislativo.
Continuar lendo “PROPINODUTO”Eu
Não sou mesmo o que penso que eu sou;
Muito menos o que muitos pensam de mim.
Nem sei também porque este Universo, em fim,
Está sempre a conspirar a meu favor.
Quem sabe, eu inda tenha outra vida
Em algum outro Universo paralelo.
Com o qual eu tenha perdido o elo,
E neste tenha encontrado uma guarida.
Quem sabe, sou seguido bem de perto.
Com a proteção de seres de mim ocultos,
Minha sombra seja coberta por seus vultos
E meu real mundo seja apenas um deserto.
Talvez quando eu tenha que voltar,
Com as experiencias aqui adquiridas,
Tenha até que provar em outras lidas
Que mereça um repouso em novo lar.
(E o vinho acabou)kkk
(Versos puxados a vinho-16/06/2021- 82 anos em delírio poético)
Iáse – Futura Mãe do Passado
Numa bela noite de festa, em certo clube social,
Enturmado com amigos, de farra, pra toda hora
Na mesa com “Cuba Libre”, uma bebida mundial;
Enquanto a vista passeava, eu já pensava ir embora.
No vislumbre duma mesa, do outro lado do salão …
Um olhar tão cativante com o sorriso encantador,
Como um raio fulminante, atingiu meu coração;
Logo vencida a timidez, um encontro promissor.
Dia das Mães
Hoje é um “dia das mães”, dia de muita saudade
Pra quem já se despediu, daquela que lhe deu vida;
Aquela que a mão divina levou para a eternidade,
A glorificar seus feitos, da sua missão bem cumprida.
Mãe sublime e devotada, teus filhos oram por ti…
Áureo trono em gratidão, te erguem em cada mente,
E creem poder encontrar-te, num dia que há de vir
Quando o chamado vier, do Arquiteto Onipotente.
Efeito Pandemia
Nesse tempo de pandemia e isolamento social,
Às sequelas que aparecem são deveras cruciais:
Viver junto é uma coisa; e conviver é algo mais.
O “se afaste” “ não me toque”, agora é outro mal.
Mulher de “licença prêmio” já evitando o amante;
Achando que a coisa pega e que é melhor dizer não.
Dá pra beber noite e dia, só chá – mate com limão,
Sem explicar pro incauto que a bebida é broxante.
O coitado se acomoda, só para evitar confusão;
Sente-se meio esquisito, pensando ser baixo astral;
Não suspeita, nem por sombra, que a raiz desse mal
Ê a rotina mudada: morar com mulher como irmão.
Vai consultar o doutor, a buscar aconselhamento.
O medico lhe diz, amigo… o remédio a receitar…
Seria antiético eu dizer, que é melhor prevaricar;
Só não posso responder, pelo fim do casamento.
Passados uns trinta dias, com retorno garantido,
O médico o interroga: deixou de pensar naquilo?
Quem me dera, seu doutor, já esqueci do estilo
De tanto chá que tomei, o principal está perdido.
Novo Mundo
Hoje é domingo, um bom dia ensolarado
E um mar sereno que me convida e eu não vou
Em isolamento social está o homem que já não sou,
Do convívio dos amigos e da família, afastado
As lembranças e as imagens do passado em desfile,
Qual miragem ou espectro ilusórios inalcançáveis,
A zombar da mendiga mão estenda aos impalpáveis
Espaço e tempo que certamente já não existe
Está tudo tão distante como a sacada do castelo
Onde o sorriso das meninas exibia certa emoção
Que ao tímido adolescente parecia uma ilusão,
Mas que bastava como sinal de real desvelo.
Foi-se a criança a quem um arco-íris encantava,
Foi-se o adolescente com seus medos e ousadia,
E o jovem que seu lugar à sombra conquistaria
Além d’águas da vida onde nadava ou se afogava
Hoje é domingo, um bom dia ensolarado
E um mar sereno que me convida e eu não vou
O meu mundo que era imenso já se encurtou
E só me resta um turismo virtual conectado
Eu te amo
Uma frase tão curta, com a força explosiva de um átomo em processo de fissão. Os consagrados números 3 e 7 por si só já lhe emprestam uma auréola de significativo mistério: Três palavras e sete letras.
Mas, como foi possível que eu convivesse por mais de meio século com pai e mãe sem lhes dizer e sem deles ouvir essa tão bela e significativa expressão?
Continuar lendo “Eu te amo”Teu Anjo
Ele está nas margens do rio;
Está no começo da estrada;
Está em toda a jornada,
Segundo-te por dias a fio;
Está no verde das matas,
Está no deserto sem fim,
Testemunhando o quanto é ruim
Estar com um SER que maltratas.
Ele está no canto das aves,
E em toda mudez sepulcral,
Está domando um vendaval
Mudado em brisas suaves;
Ele está nas tuas esperanças
Inda que às vezes tu esqueças;
E mesmo que não mereças,
Estás nas suas lembranças.
O ano que não existiu
Como se fosse o quarto cavaleiro do apocalipse, partiu do oriente um “coronado” rei do mal, trazendo consigo a ceifadora para fazer sua coleta e para espalhar a morte em todo o mundo, mesmo aonde não havia guerra.
Sem poupar reis, rainhas, príncipes, nobres, ricos e pobres, globalizou uma onda de medo, desespero e confinamentos individuais; levou os humanos a reverem os seus conceitos e os seus princípios, e a mudar o foco da produção para a busca de almejada sobrevivência.
Continuar lendo “O ano que não existiu”