As nossas vidas, pessoais e individualizadas, seguem rumos surpreendentes. Uns atribuem o seu destino a um palco propício ao livre arbítrio, segundo o qual cada um faz suas escolhas e colhe resultados; outros creem no determinismo, resultante de causalidades circunstanciais; há ainda quem, por motivação religiosa, presume haver um fatalismo predeterminado por seres superiores. Da minha parte, comungo mais com o pensamento alinhado ao determinismo; mas admito que, em algumas circunstâncias, somos chamados ao livre arbítrio diante de múltiplas opções causais alternativas.
Seja como for, tive o privilégio de nascer na primeira metade do século XX e presenciar as maiores transformações ocorridas em tão pouco tempo:
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Já faz um bom tempo, tive oportunidade de assistir algumas palestras proferidas por renomados cientistas políticos nas quais vi a exaltação da nossa democracia, do nosso sistema representativo de “poder que emana do povo e em seu nome é exercido” e, principalmente, da “maravilhosa oportunidade de mobilidade social ,” face a uma pirâmide a cuja ascensão todos teriam direito de acordo com a capacidade de fazer bom uso da sua liberdade de escolhas. 